segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Caminhos cruzados, caminhos desencontrados

Fazer as malas é uma daquelas tarefas que sempre me deu um gozo enorme. O antever de uma viagem. A ânsia da partida. O encontro e o reencontro. O Adeus.
Na mala tento levar o máximo que posso, ou melhor o mínimo do que já não posso. Mas levo também rostos, palavras e gestos, amizades e saudades. Momentos inesquecíveis que não se tornarão a repetir. Rostos que permanecerão para sempre como recordação de um certo lugar. Rostos que talvez não mais volte a encontrar, mas que farão sempre parte daquele momento.
Sei que quando voltar, já não encontrarei alguns dos amigos que partilharam comigo e com quem partilhei alegrias e desilusões, conquistas e frustrações. Mas a vida é mesmo assim, por vezes certas pessoas cruzam-se connosco no nosso caminho, mas ao fim de algum tempo o seu caminho diverge do nosso… temos que nos separar. Sempre com a esperança de que, talvez um dia, os nosso caminhos se voltem a encontrar. Até lá…

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